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Transplante de pulmão

  • Foto do escritor: blogimunologia
    blogimunologia
  • 9 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

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CRITÉRIOS DE SELEÇÃO ESPECÍFICOS PARA A  DOAÇÃO/CAPTAÇÃO DOS PULMÕES.

  Os critérios específicos para o aproveitamento dos pulmões de eventual doador devem ser considerados. Resumidamente são: classificação sanguínea, o tamanho do órgão (capacidade total prevista), história de tabagismo, história pregressa de doença pulmonar, função pulmonar (gases arteriais), aspecto radiológico, achados broncoscópicos e inspeção cirúrgica. Tipicamente um doador de pulmão corresponde aos critérios estabelecidos para um doador ideal. A flexibilização dos critérios de aceitação (doador estendido, não ideal ou marginal) é uma contra medida à escassez de órgão frente à crescente lista de espera por doadores de pulmão. A idade do doador não consiste em fator de risco isoladamente, porém se correlaciona negativamente com a duração do período de isquemia, onde se verificou aumento da mortalidade.

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 A utilização dos gases arteriais como critério de seleção merece consideração acerca de utilidade pontual. Este método traduz apenas a boa condição de troca gasosa naquele instante, porém não constitui em indicador para um bom enxerto. É comum encontrar bons índices de oxigenação arterial (alta PaO2 /FiO2) em pulmões inadequados para transplante, como no caso de broncoaspiração de conteúdo gástrico. A radiografia de tórax é essencial para a avaliação do doador.

Procuram-se condições óbvias que precludiriam a utilização posterior do órgão como doenças pulmonares prévias. A presença de infiltrados, edemas e atelectasias devem ser avaliadas individualmente, em correlação com todos os achados de história clínica e demais exames complementares, incluindo os broncoscópicos .A presença de secreção purulenta nas vias aéreas distais não contra-indica o transplante, o mais importante é a quantidade segmentos acometidos e o volume de drenado. Convém utilizar-se de cobertura antibiótica profilática até a elucidação microbiológica, incluindo a controversa antibioticoterapia profilática no doador já que é muito comum o exame bacteriológico de secreção respiratória demonstrar bactérias (estudo pela coloração de Gram). Como já mencionado o tamanho do órgão do receptor deve ser semelhante ao do doador.

A capacidade total pulmonar prevista é o método mais utilizado para assegurar que um órgão é grande demais para se adequar a caixa torácica do receptor seja transplantado. No caso de um órgão sub-dimensionado para o receptor (ainda mais importante nos transplante lobares) criam problemas de câmara pleural residual e dificuldades de manutenção da expansibilidade do enxerto. No caso de um enxerto grande para a cavidade  torácica tem-se a possibilidade de cirurgia redutora de volume para evitar atelectasia pós-operatória e o tamponamento cardíaco.

 
 
 

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Por:

​​Rebeca Serafine Ferreira Souza

Débora Alves Ferreira

Sabrina Emanuela Figueiredo Domingues

Maria Clara Araújo Silva

Carol santos brito

Giulia Santana de Brito

Sara Sousa lima

Patrícia Mirelle

 

Ana Maria

Blog apresentado à disciplina de imunologia sob orientações do docente Iolando Fagundes, na Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) de Vitoria da Conquista, 3º semestre de nutrição - matutino, para obtenção da nota parcial da primeira unidade. Tendo como objetivo socializar informações.

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