Transplante renal
- blogimunologia
- 9 de nov. de 2018
- 2 min de leitura

Transplante renal
São cinco as principais funções dos rins:
• eliminar as impurezas do sangue;
• regular a pressão arterial;
• produzir hormônios;
• participar na formação e na manutenção dos ossos;
• estimular a produção de glóbulos vermelhos.
Quando há complicações nessas funções, existem alternativas para correção. Quando o dano renal é irreversível e a taxa de filtração glomerular diminui para aproximadamente 10 ml por minuto, há duas alternativas para o paciente: a diálise crônica ou o transplante (tx).
As indicações do transplante renal incluem várias doenças como : doença renal em estágio terminal causada por diabetes melito tipo 1, glomerulonefrite crônica, doença renal policística, nefroesclerose, lúpus eritemasto sistêmico, entre outras.
O tx renal tem várias vantagens sobre a diálise. Além disso, a doação pode ser feita por um doador vivo, já que cada indivíduo tem dois rins, e a retirada de um não acarreta mudanças significativas no organismo.
Porém, infelizmente, a maioria dos candidatos ao tx passa algum tempo em tratamento dialítico, além do fato de nem todos os pacientes poderem se beneficiar do tx.
Quem pode ser transplantado? O transplante de rim só está indicado em pessoas que têm prejuízo irreversível e grave das funções renais. Após a indicação do transplante, o paciente é submetido a uma avaliação clínica que inclui vários exames. Eventualmente pode ser necessária uma internação hospitalar para essa avaliação.
Quem pode ser doador? Qualquer pessoa adulta que seja saudável, tenha função renal normal e não apresente, durante extensa e minuciosa avaliação médica, evidências de risco de doença renal ou de outros órgãos vitais após a doação, pode ser doadora, desde que demonstre esse desejo espontâneo. Para o doador, a falta de um rim modifica muito pouco sua vida, já que a ausência de um rim será compensada pelo outro órgão sadio. O rim doado pode representar muito para o receptor. A doação por parte de indivíduos que apresentam distúrbios psiquiátricos, abuso de álcool, fumo ou drogas, e por pessoas de idade muito avançada, ou portadores de câncer é contra-indicada.
A opção do tipo de doador, vivo ou cadáver, é um aspecto importante, uma vez que a origem do órgão influencia as chances de sucesso do tx. O doador cadáver é definido como o individuo com morte cerebral, porém, as funções do coração e dos pulmões devem estar mantidas com suporte artificial.
E, ainda, indivíduos vivos, com história familiar de doença renal, como rins policísticos, em geral não são permitidos como doadores, mesmo se não houver sinais atuais da síndrome.
A preservação do órgão a ser transplantado é obtida por no mínimo 48 horas, sendo necessária a lavagem do rim com soluções apropriadas e armazenamento em gelo.
O tipo sanguíneo (ABO) e a compatibilidade entre o receptor e o doador são essenciais. Os testes de cross-match (com binação cruzada) são realizados para minimizar o risco para o paciente e para aumentar a possibilidade de bom êxito do tx. A combinação idêntica vem de um parente próximo,porém não de todos.
O tx renal pode apresentar outros problemas, como infecções oportunistas, neoplasias e rejeição crônica.
Vantagens:
• O rim transplantado funciona como um rim normal;
• O paciente sente-se mais saudável;
• Há poucas restrições na dieta;
• Não há mais necessidade de diálise.
Possíveis desconfortos:
• É necessário submeter-se a uma cirurgia;
• Um doador compatível é imprescindível;
• Existe a possibilidade de o organismo rejeitar o novo rim;
• Há necessidade de usar medicamentos
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