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Transplante de fígado

  • Foto do escritor: blogimunologia
    blogimunologia
  • 7 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 9 de nov. de 2018


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Fígado

O fígado é um órgão essencial para o organismo, pois além de ser a maior glândula isolada do corpo, realiza muitas funções secretórias e excretórias importantes. Possui grande capacidade de reserva e regeneração devido ao potencial mitótico dos hepatócitos que é mantido durante toda a vida do organismo. Uma doença hepática ocorre quando há lesão de hepatócitos, quando há colestase ou mesmo quando há uma associação dos dois quadros.

Transplante de fígado

O transplante de fígado é o procedimento mais complexo da cirurgia moderna. Nenhum outro interfere com tantas funções do organismo. Seu sucesso depende de uma completa infra-estrutura hospitalar e de uma equipe multiprofissional altamente treinada no procedimento e no acompanhamento de pacientes gravemente debilitados e já imunodeprimidos pela doença causa do transplante.

Durabilidade

 Do fígado, de 12 a 24 horas;

Aspectos a rejeição

Diferente do rim, não é possível prolongar a vida de pacientes que precisam de transplante hepático ou cardíaco, por procedimentos como hemodiálise. Nos casos do fígado e coração mais importante que a compatibilidade do sistema HLA é o tamanho do órgão, para se acomodar no leito receptor. Na rejeição aguda do fígado o aspecto microscópico é semelhante a de outros órgãos sólidos - infiltrado inflamatório e vasculite (endoteliate). Na rejeição crônica há artrite obliterativa e lesões nos ductos biliares. A revascularização e perfusão do fígado pode estar associada a tromboses arteriais e venosas, além de lesões nos hepatócitos, sinusóides e ductos biliares.

Aspectos legais da doação de órgãos no Brasil

A lei de doação de órgãos, sancionada pelo Presidente Itamar Franco, em 1993, era muito favorável. Desde então, é obrigatória a notificação de um paciente com morte encefálica. Por ela, qualquer serviço, público ou privado, que apresenta um paciente que esteja nessas condições deve notificar o fato à secretaria de saúde do seu Estado. A partir daí, devem ser tomadas providências, pela secretaria de saúde, para que esse paciente seja eventualmente aproveitado como doador de órgãos. Além disso, para que se pudesse utilizar um órgão para transplante, era necessário que o doador tivesse manifestado esse desejo em vida ou, então, que um familiar concordasse com a doação. O índice de recusa dos familiares para doação de órgãos situa-se ao redor de 20% a 25%, semelhantes aos observados na Europa e nos Estados Unidos. A segunda razão, e certamente a mais importante para obtenção de órgãos para transplante, diz respeito ao atendimento básico de saúde, que, como sabemos, é bastante precário em todo o País.

No entanto, uma nova lei foi recentemente aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que é a da chamada doação presumida. Segundo essa lei, toda pessoa que morre tem seus órgãos passíveis de serem retirados para transplante, a menos que o doente tenha declarado em vida que não deseja ser doador.

Um aspecto importante da nova lei é que, na sua regulamentação, se prevê a alocação dos órgãos por uma lista única de candidatos por Estado da Federação. Essa lista única tem a grande vantagem de evitar que órgãos sejam desviados para pacientes com mais recursos econômicos ou por influências de outras naturezas. Os critérios para alocação passam a ser exclusivamente técnicos: emergência, compatibilidade imunológica, de tamanho e ordem de entrada na lista.

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Por:

​​Rebeca Serafine Ferreira Souza

Débora Alves Ferreira

Sabrina Emanuela Figueiredo Domingues

Maria Clara Araújo Silva

Carol santos brito

Giulia Santana de Brito

Sara Sousa lima

Patrícia Mirelle

 

Ana Maria

Blog apresentado à disciplina de imunologia sob orientações do docente Iolando Fagundes, na Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) de Vitoria da Conquista, 3º semestre de nutrição - matutino, para obtenção da nota parcial da primeira unidade. Tendo como objetivo socializar informações.

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