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Transplante de pâncreas

  • Foto do escritor: blogimunologia
    blogimunologia
  • 7 de nov. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 9 de nov. de 2018



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Transplante de pâncreas

O transplante de pâncreas existe, e está indicado para pessoas com diabetes tipo 1 que não conseguem controlar a glicemia com insulina ou que já apresentam complicações graves, como insuficiência renal, para que a doença consiga ser controlada e parar ao desenvolvimento das complicações.

Este transplante pode curar o diabetes, retirando ou diminuindo a necessidade de insulina, entretanto está indicado em casos muito especiais, pois também apresenta riscos e desvantagens, como a possibilidade de complicações, como infecções e pancreatite, além da necessidade de uso de medicamentos imunossupressores para o resto da vida, para evitar a rejeição do novo pâncreas.

Quando está indicado o transplante

Geralmente, a indicação para o transplante de pâncreas é feita de 3 formas:

Transplante simultâneo de pâncreas e rim: indicado para portadores de diabetes tipo 1 com insuficiência renal crônica grave, em diálise ou fase pré-diálise;

Transplante de pâncreas após transplante de rim: indicado para portadores de diabetes tipo 1 que já tiveram o transplante renal, com bom funcionamento atual do rim, para tratar a doença de forma mais eficaz, e evitar outras complicações como retinopatia, neuropatia e cardiopatias, além de evitar novas complicações renais; 

Transplante isolado de pâncreas: indicado para alguns casos específicos de diabetes tipo 1, por orientação do endocrinologista, para pessoas que, além de terem risco para as complicações do diabetes, como retinopatia, neuropatia, doença renal ou cardiovascular, também apresentam crises frequentes hipoglicemias ou de cetoacidose, que causam diversos transtornos e complicações à saúde da pessoa.

Também é possível fazer transplante de pâncreas em pessoas com diabetes tipo 2, quando o pâncreas já não consegue produzir insulina, e há insuficiência renal, mas sem resistência grave à insulina pelo organismo, o que será determinado pelo médico, através de exames.

Como é feito o transplante

Para a realização do transplante, a pessoa precisa entrar numa fila de espera, após indicação do endocrinologista, que, no Brasil, demora cerca de 2 a 3 anos. 

Para o transplante de pâncreas, é feita uma cirurgia, que consiste na remoção do pâncreas do doador, após morte cerebral, e implante na pessoa com necessidade, em uma região próxima à bexiga, sem a retirada do pâncreas deficiente.

Após o procedimento, a pessoa pode ficar em recuperação na UTI por 1 a 2 dias, e em seguida, permanecer hospitalizada por cerca de 10 dias para avaliar a reação do organismo, com exames, e prevenir possíveis complicações do transplante, como infecção, hemorragia e rejeição do pâncreas.

Como é a recuperação

Durante a recuperação, pode ser necessário seguir algumas recomendações como:

Fazer exames clínicos e de sangue, a princípio, semanalmente, e com o tempo, vai alargando à medida que há recuperação, conforme indicação médica;

Usar analgésicos, antieméticos e outros medicamentos prescritos pelo médico, caso necessário, para aliviar sintomas como dor e enjoo;

, como Azatioprina, por exemplo, com início logo após o transplante, para evitar que o organismo tente rejeitar o novo órgão.

Apesar de poderem causar alguns efeitos colaterais, como enjoos, mal-estar e aumento do risco de infecções, estes medicamentos são extremamente necessários, pois a rejeição de um órgão transplantado pode ser fatal.

Em cerca de 1 a 2 meses, a pessoa poderá, aos poucos, voltar à vida normal, conforme orientação do médico. Após a recuperação, é muito importante manter um hábito de vida saudável, com alimentação equilibrada e realização de atividades físicas, pois é muito importante manter uma boa saúde para que o pâncreas funcione bem, além de evitar novas doenças e, até um novo diabetes. 

Riscos do transplante de pâncreas

Apesar de, na maioria das vezes, a cirurgia ter um ótimo resultado, existe o risco de algumas complicações devido ao transplante de pâncreas, como pancreatite, infecção, sangramento ou rejeição do pâncreas, por exemplo. 

Entretanto, estes riscos diminuem ao se cumprir as orientações do endocrinologista e do cirurgião, antes e após a cirurgia, com a realização de exames e uso correto dos remédios. 

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Por:

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Patrícia Mirelle

 

Ana Maria

Blog apresentado à disciplina de imunologia sob orientações do docente Iolando Fagundes, na Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) de Vitoria da Conquista, 3º semestre de nutrição - matutino, para obtenção da nota parcial da primeira unidade. Tendo como objetivo socializar informações.

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